quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Regulaçao da Via das Pentoses

A atividade da via das pentoses varia de acordo com tecido, sendo mais intensa em tecidos que ativam ácidos graxos ativamente, como é o caso do fígado e do tecido adiposo. As duas deidrogenases que participam da etapa oxidativa, convertendo NADP+ a NADPH, são inibidas competitivamente por NADPH.
A utilização da glicose-6-fosfato pela via das pentoses ou pela glicólise vai depender das relações ATP/ADP e NADPH/NADP+ existentes nas células.
Quando a relação ATP/ADP é baixa, a glicose é degradada pela via glicolítica, produzindo ATP. Nessa situação, a síntese de ácidos graxos é baixa e não há consumo de NADPH, sendo a relação NADPH/NADP+ alta, inibindo a via das pentoses.
Mas se a relação ATP/ADP é alta, enzimas chaves da via glicolítica ficam inibidas e a síntese de ácidos graxos é favorecida, havendo um maior consumo de NADPH, diminuindo a relação NADPH/NADP+ e, consequentemente, eliminando a inibição das desidrogenases da via das pentoses.
Portanto, quando a carga energética das células é alta, o consumo de glicose-6-fosfato pela via das pentoses é favorecido. Esta também é ativa quando as taxas glicêmicas são altas. Ou seja, quando a glicemia aumenta, os níveis altos de insulina liberados acarretam, no tecido adiposo, em um aumento da permeabilidade à glicose. Essa condição propicia a síntese de ácidos graxos, que também é estimulada pela insulina.